Novo golpe: estelionatários estão se passando por membro de facções, ligando para as escolas e exigindo Pix

Foto: reprodução

Estelionatários estão ficando cada vez mais audaciosos e agora tem aplicado um novo golpe, um novo golpe aplicado por estelionatários, desta vez contra unidades de ensino, tanto da rede pública, quanto da rede privada.


Por meio de ligações, golpistas se passando por líderes de facções criminosas têm entrado em contato com as escolas para cobrar dinheiro via PIX, em troca de evitar ataques de organizações criminosas nas unidades de ensino.

A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, por meio do Núcleo de Inteligência em Segurança Escolar (Nise), alertou todas as escolas do Amazonas, por meio do Coordenador do Nise, o delegado Denis Pinho, que nestas ligações feitas, o golpista faz terrorismo psicológico com a vítima dizendo que, caso não haja o pagamento feito via Pix à facção criminosa citada nas ligações, a escola sofrerá represálias, como invasão e ataques.

“Esse golpe, primeiramente, acontecia em empresas privadas, migrando para pessoas físicas e agora eles inovaram ligando para as escolas. A melhor ação é atuar de forma preventiva nas escolas, alinhado com os gestores, docentes, alunos e comunidade escolar”, contou o delegado, que fez um alerta para evitar novos registros.

Prevenção

De acordo com o coordenador do Nise, a melhor medida a tomar diante dessas situações é manter a calma e não realizar a transferência de valores.

“A pessoa tem que tentar ficar tranquila, procurar se certificar do máximo de detalhes possíveis, não transferir nenhum dinheiro via Pix, comunicar de imediato a polícia e autoridades por meio dos canais de denúncias pelo número 190, 181 e whatsapp: (92) 99414-0480 (canal de denúncias do Nise)”, ressaltou o delegado Denis Pinho.

Nise

Instituído por meio da Portaria GS nº 311, de 10 de abril de 2023, publicada no Diário Oficial do Estado do Amazonas (DOE), o Nise tem como objetivo adotar medidas de segurança para inibir ataques e crimes de ameaça, racismo, bullying, ciberbullying, tráfico de entorpecentes e quaisquer outras ações que se configurem em transgressões no interior das escolas contra estudantes, profissionais da educação, bem como contra a estrutura das unidades da rede estadual de ensino.