Goiânia (GO) – A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Iporá, município a 216 quilômetros de Goiânia, indiciou um médico ortopedista de 36 anos, pelo crime de violação sexual mediante fraude, cometido contra uma paciente. Segundo a Polícia Civil, o profissional teria colocado o pênis ereto para fora da roupa e esfregado o órgão na vítima. O crime ocorreu no último dia 31 de maio.
Durante a investigação, foram colhidas provas de que o homem usou um exame físico realizado nas costas da paciente como pretexto para o abuso sexual.
De acordo com as investigações, no dia do crime, o médico pediu para que a mulher colocasse as duas mãos para trás. Em seguida, esfregou a genitália na mulher.
Assustada, a paciente se virou e viu o médico exibindo seu genital. Ela, então, começou a gritar por socorro.
A mulher foi rapidamente atendida por outros médicos e enfermeiras do hospital. O caso foi comunicado à direção e a vítima registrou a ocorrência na delegacia, dando início às investigações.
O delegado Igor Moreira disse ainda que, durante as apurações, uma enfermeira relatou que também foi assediada sexualmente de forma semelhante pelo mesmo médico. Segundo a mulher, sem consentimento, o suspeito exibiu o pênis ereto e tentou praticar sexo com ela dentro do consultório.
O médico foi indiciado por violação sexual, crime com pena de até 6 anos de reclusão. Além disso, o homem foi suspenso temporariamente do exercício da medicina e aguarda agora a decisão judicial.
O Conselho Regional de Medicina de Goiás foi comunicado para instaurar processo disciplinar por infração ético-profissional.