Após mais de 20 dias de uma força-tarefa, Lázaro Barbosa está morto. A confirmação da morte do criminoso foi dada com exclusividade para o jornalista da Record Roberto Cabrini.
Ele foi morto após ter trocado tiros com a polícia nesta segunda-feira (28). O coronel, que ainda não teve o nome informado, falou que o serial killer foi morto em confronto com a polícia de Goiás. Ele foi encaminhado para um hospital da região, mas morreu.
A captura foi comemorada com fogos de artificio na região que era aterrorizada pelo serial killer. O anúncio da prisão do assassino em série foi feita pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, em seu perfeil no Twitter.
Acusação
Lázaro é suspeito de uma chacina no Incra 9, em Ceilândia. Na ocasião, foram mortos o pai Cláudio Vidal de Oliveira, 48; Gustavo Marques Vidal, 21; e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. A mãe, Cleonice Marques, 43, ficou desaparecida por três dias. Uma força-tarefa de moradores do Incra 9, onde aconteceu o crime, encontrou o corpo da mulher no dia 12 de junho.
O cadáver estava em uma zona de mata, próximo a um córrego. O maníaco ainda queimou um carro e uma casa, fez famílias reféns e tem espalhado terror por onde passa.
Pedido de proteção
A advogada constituída fez um pedido de proteção especial à integridade física e mental de Lázaro, em possível ato de recaptura. A solicitação protocolada na Justiça prevê salvaguarda contra “qualquer forma de sensacionalismo e exposição vexatória”.
Os pedidos são da Defensoria Pública do DF e foram endereçados à Vara de Execuções Penais do DF (VEP-DF). Os documentos foram encaminhados para análise da juíza Leila Cury
Na juntada de petição, a defensora pública responsável pelo caso afirma que, “considerando a enorme repercussão nacional conferida ao caso, visando salvaguardar a vida e a saúde de Lázaro, a defesa técnica solicita ao ilustre juízo que, desde logo, seja garantida a proteção da integridade física e psíquica do apenado”.
A defensora ainda pede, que, em caso de prisão, Lázaro seja alocado “em instalações seguras, se possível, sem ter que dividir cela com outros internos do estabelecimento prisional, em caso de ser recapturado com vida”.
A Justiça do Distrito Federal negou o pedido da Defensoria Pública para que Lázaro seja alocado em uma cela individual, separado dos demais detentos, caso seja preso. A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP) do DF, afirmou que os pedidos são “deveras inoportunos,” porque “dependem da concretização de fatos futuros e incertos”.