
Desde 2002, a prostituição está no rol das ocupações brasileiras. Reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a atividade dos profissionais do sexo é restrita aos maiores de 18 anos. Crimes envolvendo clientes contra profissionais do sexo são registrados em todo o país.
Um homem de 39 anos foi preso após ameaçar matar uma profissional do sexo. Ele não quis pagar o programa sexual e por volta das 17 horas desta segunda (14), tentou jogá-la da Ponte do Rio Paraná.
O suspeito desferiu chutes e socos contra a mulher, de 26 anos, e tentava jogar a vítima no rio. Ela disse que o homem esteve no local onde a vítima trabalha e contratou um programa.
A mulher disse que não poderia acompanhar o cliente, porque tinha hora para retornar para ao local onde trabalha. Os argumentos foram ignorados e o condutor seguiu pela ponte.
Ela tirou a chave do contato, por conta do medo e forçou o homem a parar o carro em cima da ponte. Ele começou a fazer ameaças de morte e agrediu a vítima, tentando jogá-la no rio. A mulher jogou a chave do veículo no rio. Populares que transitavam no local conseguiram imobilizar o suspeito que, por medo, pagou R$ 250 pelo programa.
A Polícia Militar foi acionada e realizou o teste do bafômetro no suspeito, que constatou 0,51 mg/L. Ele foi preso e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da cidade.
Agredida
Em julho do ano passado, um médico foi preso após agredir uma transexual, em um motel de Aparecida de Goiânia, em Goiás. Segundo a vítima, o suspeito teria ficado nervoso após ela negar-se a praticar um ato sexual que não estava no combinado entre os dois.
A agressão ocorreu quando a travesti se vestia para ir embora. No boletim de ocorrência, consta que o homem pressionou a trans contra a parede e lhe aplicou um golpe conhecido como mata-leão. A vítima teve um corte na região do supercílio.
Em um vídeo que a vítima gravou na porta do Distrito Policial, ela conta que o acusado “já tem fama de ser agressivo e é conhecido na BR-153”.