Deputados da ALEAM se calam sobre bebê assassinado e escancaram abandono da segurança pública do Governo do AM

Manaus – O brutal assassinato de Moisés de Souza Sena, de 23 anos, e de seu filho, Lohan Miguel de Miranda Sena, de apenas 2 anos, ocorrido no último domingo (22) no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus, chocou a população e evidenciou, mais uma vez, o colapso da segurança pública no Amazonas.


Três dias depois do crime, nenhuma voz se levantou na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), presidida por Roberto Cidade. Não houve qualquer movimentação para cobrar ações concretas ou responsabilizar a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) pela crescente onda de violência que assola a capital e os municípios do interior.

Até o momento, o pistoleiro ainda não foi localizado.

A ausência de respostas efetivas das autoridades estaduais, especialmente da cúpula política que compõe a ALEAM, tem revoltado moradores e especialistas em segurança. Para muitos, o silêncio dos deputados é sintomático da conivência com a deterioração da segurança pública e do abandono institucional vivido por milhares de famílias amazonenses.

Enquanto a Polícia Civil reforça o pedido de colaboração da população para localizar o assassino — através do disque-denúncia da DEHS ou do número 181 da SSP —, o cenário continua o mesmo: mortes violentas se acumulam e a sensação de impunidade cresce.

O caso de Lohan e Moisés não é apenas mais uma tragédia. É um grito de socorro ignorado por aqueles que deveriam proteger e representar a população. O silêncio da ALEAM não só indigna, como comprova que a violência virou rotina tolerada pelos poder público do Amazonas.