CPI da Covid ouve ex-diretor da Saúde acusado de pedir propina

ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias | Foto: Divulgação

A CPI da Covid  ouve nesta quarta-feira (7)  o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. Ele foi exonerado em junho, depois da denúncia de que teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina para autorizar compra do imunizante AstraZeneca/Oxford. Dias nega a acusação feita pelo policial Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply.


A comissão também pode votar a quebra dos sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático do líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR) que teria sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro em suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin.

Supremo Tribunal Federal

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedido de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro e o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.

A notícia-crime foi apresentada pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) e pede investigação sobre crime de prevaricação do presidente e corrupção do ex-diretor nas negociações da compra da vacina AstraZeneca com pedido de propina de US$ 1 por dose.