Manaus – Rio Negro ultrapassou a cota histórica de 2012, alcançando 29,98m, nesta terça-feira (1º), e o Prefeito de Manaus, David Almeida, fez um balanço das ações tomadas pela Prefeitura de Manaus para atender a população da capital durante o fenômeno e garantiu o pagamento do auxílio enchente de R$ 200 para a próxima semana.
Tomara que desça
Ainda de acordo com David Almeida, a torcida, neste momento, é que o rio comece a descer, pois a Prefeitura de Manaus já adquiriu kits de higiene e dormitório para distribuição, além de providenciar a sanitização e limpeza de todas as áreas atingidas pela enchente.
Aqueles onde a Prefeitura não chegou, se você ainda não foi atendido, entre em contato com a Defesa Civil, 199, entre em contato com a Semasc, a Secretaria de Assistência Social. Certamente, a Prefeitura vai fazer uma visita e vai estender a sua mão para poder socorrer a população”, afirmou.
Recursos
Questionado se a Prefeitura precisou de apoio dos Governos do Estado e Federal sobre as ações para ajudar a cidade de Manaus, David Almeida disse que está em conversação com as respectivas administrações.
O prefeito agradeceu o apoio da Justiça e Polícia Federal pela doação das madeiras apreendidas, que serviram para a construção de pontes da capital.
Trânsito
Também na manhã desta terça – feira (1º), agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), estiveram na avenida sete de setembro, Centro, para orientar a população com relação às mudanças no trânsito, devido os desvios de carros e rotas de ônibus vindos da rua da Instalação para a avenida Eduardo Ribeiro, por causa da interdição na avenida Floriano Peixoto, por causa das alagações. Na área, foram instaladas três placas sinalizando paradas para os ônibus, com as respectivas linhas.
Apesar disso, foi impossível evitar a aglomeração e muita reclamação. O desvio, ocasionado pela força da natureza, causou engarrafamentos, demora da chegada dos coletivos e muito estresse, causado pelo calor.
Precisando pegar um ônibus até o bairro do Mauazinho, na zona Leste da capital, a aposentada Lindava Ferreira, 70, sentia –se completamente perdida.
“Eu vou para o Mauazinho. Ninguém sabe onde está. Ninguém entende nada. Não explicam para a gente. Estou esperando o 706, ou o 711”, disse.
IMMU justifica desvios no trânsito
Sobre os desvios dos ônibus, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) informou que os desvios foram necessários por conta da área alagada.
“Foram desviados cerca de 80 linhas de ônibus e mais de 400 ônibus, além dos carros pequenos que transitam no local, para facilitar o acesso dos usuários aos coletivos. O IMMU montou um esquema operacional oferecendo dois pontos de ônibus, um ao lado da igreja da Matriz e outro ao lado da praça da matriz com equipes de 40 agentes de trânsito e fiscais de transportes que monitoram o local, diariamente, para orientar e atender os usuários e motoristas”, afirma a nota;