Após surto, filho mata mãe idosa com travesseiro em Florianópolis

Dentro do local, os policiais encontraram o corpo da vítima deitado em uma cama | Foto: Reprodução

Crimes contra mulheres no Brasil são cada vez mais constantes porém, os delitos cometidos por filhos contra mães chegam a chocar a sociedade.


Uma mulher idosa de 65 anos foi morta por asfixia no início da noite desta quarta-feira (9) em sua casa, no bairro Capoeiras, em Florianópolis. Segundo a Polícia Civil, o filho da vítima, de 28 anos, foi o autor do crime.

Ele teria usado um travesseiro para asfixiá-la. De acordo com o delegado de homicídios, Ênio de Oliveira Matos, o homem teria tido um surto psicótico. A família confirmou, ainda no local da ocorrência, que o autor tem histórico de esquizofrenia.

Dentro do local, os policiais encontraram o corpo da vítima deitado em uma cama. Ainda segundo o delegado, o filho dela estava em um surto psicótico quando foi preso pelos policiais.

A Polícia Civil e o IGP (Instituto Geral de Perícias) também foram acionados. Conforme a PM, o autor do feminicídio tem passagens policiais por importunação sexual, posse de drogas e desacato.

Caso em São Paulo

Zita Maria da Silva Neves, de 68 anos e a pequena Gabriele da Silva Neves, de 11 anos, foram mortas na casa onde moravam, no no Grajaú, zona sul de São Paulo, em abril. O filho da vítima, um homem de 34 anos foi preso em flagrante. O suspeito, no primeiro momento, contou para  polícia que sua mãe havia assassinado a neta e se matado em seguida.

Os policiais relataram que, no imóvel, encontraram uma receita médica dizendo que o suspeito estava em acompanhamento psiquiátrico regular e que apresenta, desde a infância, dificuldade de aprendizagem, agitação psicomotora, heteroagressividade e frangofilia (impulso ao estraçalhamento de objetos).

Ajudou a sair da cadeia e foi morta

O caso aconteceu em junho de 2020. Igor Gomes Moraes Alves, de 29 anos, foi preso em flagrante por ter matado a própria mãe, Lúcia Regina Gomes Alves, de 69 anos.

A motivação do assassinato teria sido o pedido de um lanche, de acordo com o delegado Antônio Ricardo Nunes, chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP). Segundo ele, Igor queria comer hambúrguer, mas a mãe não. Após o desentendimento, o filho espancou a idosa até a morte.

Assistido por um advogado pago pela mãe na audiência de custódia, Igor foi solto pelo juiz um dia antes da morte da mãe, sob alegação de que o crime cometido por ele era sem violência ou grave ameaça, além de o rapaz não ter anotações em sua ficha criminal.