Ao clicar em “Aceitar”, você concorda com nosso uso de cookies.
Personalizar preferências de consentimento
Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.
Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site....
Sempre ativo
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.
Bem, cookies para exibir.
Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Bem, cookies para exibir.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.
Bem, cookies para exibir.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Bem, cookies para exibir.
Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
Agatha Rodrigues dos Santos. Foto: Divulgação/Redes Sociais
O delegado Dinarte Maschall Júnior, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e responsável pela investigação do caso da menina de cinco anos que foi estuprada pelo vizinho e jogada no rio em Lajeado (RS), contou durante entrevista que os policiais militares que atenderam a ocorrência prestaram depoimento chorando.
A menina, convidada pelo vizinho para ir até o supermercado, com autorização da mãe, foi violentada pelo homem e jogada no Rio Taquari. A criança foi retirada da água inconsciente e levada pelos bombeiros ao hospital, mas não resistiu. O crime bárbaro chocou a cidade. O homem já está preso.
“O plantão que se encerra foi um dos mais difíceis da minha carreira. Nunca havia tomado o depoimento de um Policial Militar chorando. Estava difícil para todos que estavam na Delegacia de conter a emoção. Somos humanos. Nossa profissão não é pra qualquer um. Temos o dever de enfrentar o que outros não conseguiriam. Em contato com a médica que atendeu a menina, ela relatou que havia um batalhão na emergência lutando pra reanimar a criança. E por isso, é com justiça que enalteço o profissionalismo e agradeço o bom trabalho de todos que se envolveram nesta ocorrência”, contou.
O crime
“Um dos crimes mais bárbaros que se viu em Lajeado nos últimos tempos”. É assim que o delegado Dinarte Maschall Júnior, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e plantonista da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), definiu o crime envolvendo uma criança durante o sábado (4). Uma menina de cinco anos foi violentada e jogada no rio pelo vizinho da mãe da menina. A criança chegou a ser resgatada, mas não resistiu.
Rio Taquari, local onde o corpo da criança foi encontrado. Foto: Divulgação
O crime bárbaro foi registrado durante a tarde de sábado (4), em Lajeado (RS). A menina foi encontrada às margens do Rio Taquari e estava inconsciente. Ela foi resgatada às 14h30 pelos bombeiros, que levaram ela para o Hospital Bruno Born, onde ela não resistiu e morreu.
A criança estava desaparecida. As equipes da Brigada Militar realizavam buscas pela garota quando encontraram a menina no local em parada cardiorrespiratória. O corpo da criança foi encaminhado para autópsia no Departamento Médico-Legal (DML) de Porto Alegre. Os exames devem apontar a causa da morte.
Conforme apurado pelo delegado, sujeito foi até a casa da família e convidou a criança a acompanha-lo até o supermercado, o que foi autorizado pela mãe. Passado algum tempo, diante da demora para o retorno, a mãe reuniu outros conhecidos e passou a fazer buscas à menina e ao suspeito.
Ao encontrar uma guarnição da Brigada Militar (BM), a mulher relatou o ocorrido, dando início nas buscas policiais. A mãe também procurou a Delegacia de Polícia para registrar o desaparecimento de sua filha. Em seguida, policiais civis e bombeiros também se uniram à BM para procurar pela desaparecida e o suspeito.
Agatha Rodrigues dos Santos. Foto: Divulgação/Redes Sociais
Em dado momento, uma guarnição da Brigada localizou o sujeito vindo da direção da barranca do Rio Taquari para o centro da cidade. As suas roupas estavam molhadas e sujas de barro, assim como foram verificados sinais de luta corporal e arranhões pelo corpo. Ele foi detido e relatou não saber de nada a respeito do sumiço da criança.
Marschall Júnior informa que os policiais seguiram nas buscas, quando foram avisados por um popular que teria visto o indivíduo carregando a criança na garupa, seguindo em direção à barranca do rio, atrás de um supermercado, pela Rua Osvaldo Aranha. O policiamento então concentrou as buscas naquelas imediações, tendo localizado o corpo da menina, totalmente nu, boiando nas águas do Taquari, inconsciente.
A vítima, já em parada cardiorrespiratória, foi imediatamente encaminhada para atendimento no Hospital Bruno Born. Contudo, ela não resistiu e morreu às 17h38. O delegado acrescenta que o relatório do prontuário médico aponta indícios de violência sexual.
O sujeito preso foi então autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, qualificado pela morte da vítima. As vestes foram recolhidas para a perícia, assim como foi solicitada a necropsia e perícia no corpo da criança para que se possa coletar vestígios comprovando a violência sexual. Posteriormente, o indivíduo foi recolhido ao Presídio Estadual de Lajeado, onde fica à disposição da justiça.
Policiais chorando
Fora do ar o delegado declarou: “O plantão que se encerra foi um dos mais difíceis da minha carreira. Nunca havia tomado o depoimento de um Policial Militar chorando. Estava difícil para todos que estavam na Delegacia de conter a emoção. Somos humanos. Nossa profissão não é pra qualquer um. Temos o dever de enfrentar o que outros não conseguiriam. Em contato com a médica que atendeu a menina, ela relatou que havia um batalhão na emergência lutando pra reanimar a criança. E por isso, é com justiça que enalteço o profissionalismo e agradeço o bom trabalho de todos que se envolveram nesta ocorrência”.