A brasileira vítima de estupro coletivo na Índia fez um desabafo em suas redes sociais sobre o ocorrido no país. Ela e o marido espanhol realizam viagens de motocicleta pelo mundo e compartilham a experiência na web. As informações são do site metrópoles.
“Minha cara está assim, mas não é o que mais dói. Pensei que íamos morrer. Graças a Deus, estamos vivos”, escreveu Fernanda em um vídeo que publicou nas redes sociais.Vicente, marido da vítima, relatou que os bandidos colocaram uma faca em seu pescoço. “Fomos atacados, golpeados, colocaram uma faca no meu pescoço e violaram a Fernanda. Sete caras, filhos da puta”, afirmou em uma gravação.
Espancamento e estupro
Fernanda e Vicente publicam suas viagens em páginas nas redes sociais. O casal têm cerca de 170 mil seguidores no Instagram.
Em mais de cinco anos, o casal já visitou mais de 66 países e andaram mais de 170 mil quilômetros.
“Aconteceu-nos algo que não desejaríamos a ninguém, sete homens violaram-me, espancaram-nos e roubaram-nos, embora não muitas coisas, porque o que queriam era violar-me. Estamos no hospital com a polícia, aconteceu esta noite aqui na Índia”, escreveu Fernanda.
Em outra gravação, Vicente mostrou sua boca bastante machucada e disse que o caso de Fernanda era pior.
Sobre o crime
Uma turista brasileira foi vítima de um estupro coletivo cometido por sete homens no distrito de Dumka, na última sexta-feira (1º). Segundo a embaixada do Brasil em Nova Delhi, os suspeitos já foram identificados e três deles foram presos.
O crime aconteceu enquanto a vítima viajava junto com o marido dela, de origem espanhola, pela Índia. Segundo as informações divulgadas pela imprensa local, o casal viajava de moto até o Nepal, mas decidiu acampar na região, e durante a noite, foram atacados pelo grupo.
Até o momento, três dos homens foram localizados e presos.
Em nota, a embaixada brasileira afirmou que: “seguirá à disposição para prestar toda a assistência cabível e acompanhar todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades espanholas e indianas”.
Fonte: D24am.