Monique quer publicar livro sobre morte do filho Henry Borel

Monique, de acordo com o jornal carioca, vê a publicação de um livro com uma oportunidade | Foto: Reprodução

A morte de Henry Borel, crime que chocou o Brasil  em março deste ano ganha um novo capítulo. Monique Medeiros, mãe suspeita de participar da morte do próprio filho, de 4 anos, diz que pretende escrever um livro para apresentar a sua versão da história. Ela foi presa há 85 dias, assim como o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho. Ambos são acusados de tortura e apontados como autores do homicídio do menino Henry.


Em entrevista ao “Extra”, além de revelar sobre a intenção de produzir um livro, Monique disse que já leu 23 obras, entre elas a Bíblia, nesse período de confinamento no Instituto Penal Ismael Silveiro, em Niterói.

Monique, de acordo com o jornal carioca, vê a publicação de um livro com uma oportunidade para apontar as agressões protagonizadas por seu ex-namorado.

Minha ideia é publicar um livro justamente contando minha história, o que vivi durante todo o relacionamento abusivo e tóxico, com agressões físicas e psicológicas. Quero que esse trabalho ajude mulheres que vivem nessa situação e evite que outras tantas passem por isso. Minha meta, ao sair da cadeia, é dar palestras e focar nesse temaMonique, Acusada da morte de Henry

Ela alega que vai provar sua inocência na Justiça. Além da tortura e do homicídio, triplamente qualificado, o casal também responde por fraude processual e coação no curso do processo.

“Tenho certeza que cumpri com todas as minhas obrigações como mãe, cuidando e zelando do meu filho da melhor forma que pude. Sinto falta de suas gargalhadas, de nossas brincadeiras, de vê-lo acordar. Hoje, quando olho para trás, meu único arrependimento é ter deixado entrar na minha casa uma pessoa que eu não pude prever que faria algum mal a ele”, lamentou.

“Vendeu vida”

A defesa do pai do garoto Henry Borel, 4, que morreu no dia 8 de março em condições suspeitas, supostamente assassinado enquanto dormia no apartamento em que a mãe vivia com o vereador Dr Jairinho, no Rio de Janeiro, rebateu a carta de 29 páginas que a mãe do garoto, Monique, escreveu já presa, dizendo que era agredida e estaria dopada por dr. Jairinho no dia da morte da criança. Para o advogado a carta é uma peça de ficção.