O serviço de assinatura do Instagram e do Facebook, chamado Meta Verified, chegou ao Brasil na terça-feira 20. Quem decidir pagar terá acesso ao selo de verificação, aquele símbolo azul que confirma que uma conta é verdadeira — e bem comum entre personalidades.
Nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido, na Austrália, na Nova Zelândia e na Índia, quem paga e usa o Meta Verified tem outros benefícios, além do selo de verificação:
- Proteção e monitoramento contra perfis falsos;
- Suporte técnico feito por uma pessoa real (e não um robô)
- Recursos inéditos para o compartilhamento de conteúdos, como figurinhas exclusivas nos stories e no reels do Facebook e do Instagram
- O plano mensal custará R$ 55 quando comprado direto pelo aplicativo, disponível em iOS (o sistema operacional do iPhone) e Android.
Não basta pagar. É preciso ter 18 anos, no mínimo, apresentar uma cópia de um documento de identificação, como o RG, e um histórico de postagens não divulgadas.
O mercado já esperava essa medida da Meta — dona das plataformas —, que segue os passos do Twitter, de Elon Musk, que passou a remover em massa neste ano o selo azul de usuários, de políticos a jornalistas, que não assinaram o serviço pago Twitter Blue. Para ter o selo azul e outros benefícios, o Twitter cobra US$ 8 (cerca de R$ 40).
As grandes empresas de tecnologia buscam, enfim, outras formas de ganhar dinheiro.